quarta-feira, 8 de abril de 2015

E agora? o que faço e como faço?



Olá Minhas queridas, Um desabafo de mãe


Tenho enfrentado muitos momentos de dificuldades com relação á dizer para o Davi a palavrinha tão importante e essencial (NÃO).

Infelizmente me sinto na obrigação de "deixar" de "aceitar" ele fazer algo que eu não queria deixar, mas fico tão pouco com ele que não quero desgastar aquele pouco momento com correções e ser dura! MAS É PRECISO, este é o preço que pago por ter que trabalhar fora e deixar ele o dia todo na escolinha, que apesar de ser um ambiente super bacana para ele, com brinquedos, amiguinhos, atividades etc. Então vem uma mistura de sentimentos que este pequeno pedacinho de gente enfrenta, e eu uma mãe tão coruja, tento entender! Ele tem aprendido umas pirracinhas na escola, pois é um lugar que sem dúvida ira apreender coisas maravilhosas e também outras que não serão tão boas assim:



Bom, acredito que muitas de vocês entendem muito bem o que estou dizendo; É meu dever fazer o possível e saber como lidar nestes momentos, pois ele estará precisando de atenção e vai usar de várias formas para chamar esta atenção para ele!

Perdi a conta de quantas vezes eu chorei por ter "brigado" com ele, corrigindo de algo que fez, me julgado não sendo uma boa mãe, quantas vezes ele dormiu e lá fui eu beijar e pedir desculpas por ter esta atitude correta pois quero criar um bom filho, educado, honesto e muitas outras milhares de qualidades, as vezes por ele fazer coisas comum desta fase de crianças de 3 anos e no cotidiano de escolinha, mas eu com o coração tão apertado, que fica tão pequeno e um nó na garganta e vou carregando aquilo até quando ele acorda e olho aquele rostinho tão ingenuo, e no dia seguinte faz de novo (kkkk), daí pergunto este menino não me obedece, não me respeita? Sim mas ele ainda esta apreendendo o que é isto e faz parte deste mundo mágico, eu tenho que pegar com Deus e pedir todos os dias o Dom da paciência de mãe por que mãe tem uma paciência muito diferenciada e especial. tenho medo de ficar dengando d+ ele, de estar mimando etc.


Mas vamos ao papel de mãe né! Ele é um bom menino, muito carinhoso, muito inteligente, esperto,participativo de tudo, gosta de apresentações apesar de muito pequeno ainda, ele sempre me acompanhou nas minhas atividades na igreja, pois sou catequista á 5 anos e ele tem esta convivência graças á Deus, com isto ele gosta de participar de teatrinhos apresentações, nem que seja pelo menos vestir as mesmas roupas que as crianças vão vestir para apresentar, ele é muito comunicativo, puxa papo com todo mundo.


(ixi) se depender de mim já sabem esta postagem vai ser pequena para falar das qulidades) vou separar umas fotinhas dele e postar para que possam ver este príncipe. Mas como minha mãe diz: é saúde deixa o menino fazer arte! rsrsrs daí eu e o pai vamos corrigindo, entre alguns momentos de mimos, e a única forma de correção é o Famoso ficar de castigo no cantinho do pensamento, e graças á Deus ele fica bonitinho viu meninas, até irmos lá e conversar sobre o fato ocorrido (kkkk) aquele famoso pedido de desculpas que fazemos dizendo que a correção é por que amamos muito e queremos que seja um bom menino daí ele diz que ama e pedi desculpas e dá aquele beijo e um abraço.


Muitas das vezes as pessoas entendem muito mal este momento e só gritam com eles, entre frases tão pesadas como o tal (cala a boca quando a pequena criança esta chorando por alguma (pirraça), criticam os pequenos, observo no meu cotidiano com vizinhos, familiares etc. Percebo que a criança as vezes esta com sono, cansada, com sede, com fome, e na maioria das vezes querendo um colo e aconchego um carinho! É preciso cuidado com que se fala com uma criança ou na presença de uma criança indiferente da idade ela irá apreender e irá repetir e não só as palavras também ás atitudes, somos observados por estes pequenos. Vigiem suas atitudes.

Encontrei um tema muito bom e acredito que fará muito bom compartilhar com vocês:

Com os Devidos créditos á ( http://educarparacrescer.abril.com.br/ )

LIMITE

Como dar limites ao seu filho pequeno?

Dizer “não” e confiar na decisão tomada, sem perder o afeto e a delicadeza, não é uma missão para superpais! Especialistas explicam como isso é possível!

02/02/2015 07:02
Texto Adriana Fonseca


Quando os pais percebem, os filhos já perderam o limite. Nessas horas, mantenha a calma e a firmeza.

A questão dos limites dados às crianças pequenas é um dos pontos primordiais da educação e, por isso, assusta tanto os pais. O frequente comentário "tal criança não tem limite" é traduzido como: ela faz o que quer, não obedece aos adultos ou não sabe lidar com as frustações. Nenhum pai deseja que seu filho seja alvo desse tipo de comentário. Mas como fazer isso? Como os pais podem ajudar o filho (desde bebê) a desenvolver recursos para lidar com o NÃO, sem que se sintam verdadeiros vilões?


Rosana Augone, psicóloga, explica que "até aproximadamente os 3 anos educar e colocar limites significa rotina e disciplina dos pais no cotidiano. A criança está descobrindo o mundo e tudo para ela é fascinante, o que a torna obediente porque ela faz tudo com o prazer da descoberta, do novo e da imitação". Por isso, durante os anos iniciais os rituais diários são de extrema importância. Hora para dormir, hora para comer, hora para tomar banho! A rotina é estabelecida e deve ser permeada pelo desenvolvimento da paciência, ao se ensinar a criança a esperar. Com a rotina organizada a criança pequena se sente mais segura em relação ao imenso mundo que tem à sua volta.


Depois dessa fase, conta Rosana, há uma transformação e "a partir dos 3 anos, o momento da criança muda radicalmente". Inicia-se um período que ela costuma chamar de "adolescência da infância", fase em que a criança passa a usar a oposição, a autoafirmação, o questionamento dos combinados, a birra, a manipulação e a sedução em favor do que ela deseja de imediato. Esse período se torna exaustivo para os pais e também exige deles uma transformação no comportamento. Devem ser agora mais firmes e muito claros em relação às consequências para as ações do filho.

Rosana traz ainda uma nova maneira de se nomear essa ação dos pais; "Eu prefiro explicar aos pais que seus filhos precisam de margens, tal qual um rio que, se não as tiver, perde a forma e deixa de ser um rio. As margens dão o contorno, criam uma forma, uma identidade, um ser que pode aprender quem é e qual seu papel no núcleo familiar. As margens desenham a personalidade da criança, enquanto os limites a cerceiam sem lhe dar forma nem consistência. Sem margens o rio deixa de ser rio, perde a forma, a identidade. Com margens muito apertadas ele perde seu potencial de rio e torna-se um riacho, um córrego, com forma, porém muito aquém das suas potencialidades."


Lucila Bernardes, terapeuta familiar e orientadora educacional, explica que o filho é uma realização dos pais, um motivo de orgulho. "Não é à toa que quando os filhos não são aquilo esperado pelos pais, esses se sentem mexidos e até traídos em suas expectativas. Dizer NÃO para o filho, vê-lo chorando, frustrado ou contrariado diz respeito a ferir a representação da realização do filho idealizado e feliz."


Os pais precisam ter cuidado para não escolher o caminho que parece mais fácil, mas que é o mais danoso. A opção por não frustrar e deixar de lado motivos para o conflito só para ganhar um sorriso e uma momentânea satisfação é perigosa. O problema, esclarece Lucila, "é justamente que a criança vai se tornando mal acostumada, sem a menor resistência aos impedimentos naturais da vida e aquilo que parece bom, torna-se na verdade a causa das crianças birrentas e tiranas. É nesse momento que os pais podem virar vilões de verdade, pois quando perdem a autoridade não são mais respeitados. "




Então é isto pessoas lindas!

Espero que tenham gostado e compartilhe quem sabe mais alguém que vocês conheçam precisa saber destas dicas não é mesmo!

Bjos nossos, obrigada por estarem aqui neste cantinho...